Camaleões ou egos desmedidos?
Tenho vagamente na memória que alguém terá dito (ou escrito, não sei) que Natália Correia se sujeitava ao supremo sacrifício de aderir a partidos políticos para, depois, ter o orgásmico prazer de os abandonar com espalhafato. A poetiza deixou muitos seguidores: há muita gente por aí que defendeu José Sócrates para ver Santana Lopes pelas costas mas, ainda este não tinha aquecido o lugar, já lhe amaldiçoavam a conduta governativa. Pouco tempo depois apoiaram Cavaco Silva desejosos que este assuma o mandato para lhe começarem a zurzir sem dó nem piedade. Quando questionados com este comportamento, dizem (ou escrevem) com o ar cândido das falsas virgens: eu sou isento. Aparentemente, assim parece. Mas é só aparência. Contudo, numa coisa têm razão: a aparência ainda vale muito neste país.
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