sábado, 21 de janeiro de 2006

POR AQUI NADA DE NOVO

"Nunca povo algum absorveu tantos tesouros, ficando ao mesmo tempo tão pobre. No meio dessa pobreza e dessa atonia, o espírito nacional desanimado e sem estímulos devia cair naturalmente num estado de torpor e de indiferença. (...) a uma geração de filósofos, de sábios e de artistas criadores sucede a tribo vulgar dos eruditos sem crítica, dos académicos, dos imitadores. (...) A Europa culta engrandeceu-se, notibilizou-se, subiu sobretudo pela ciência: foi sobretudo pela falta de ciência que nós descemos, que nos degradámos, que nos anululámos. A alma moderna morrera dentro em nós completamente" - Antero de Quental, discurso pronunciado na noite de 27 de Maio de 1871, na sala do Casino Lisbonense: Cauas da decadência dos povos peninsulares nos últimos três séculos.

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