terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

A propósito de deuses, cartoons e liberdades

Dos deuses saúdo a omniausência A grandeza de não sendo Serem O que o homem quer. Dos homens deploro a incoerência A incongruência De sendo grandes criarem deuses Que os amarram e justificam Mas limitam. Eu Não venero deus algum Ante nenhum me curvo e ajoelho Por nenhum me prosto e levanto o cu. Adorar? Adoro a liberdade. Perdê-la? Só por amor. Não por um deus ausente Tenha o nome que tiver S eja lá ele quem for.
encandescente

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