Interpretar os sinais
Nas eleições legislativas realizados hoje em Israel, o Likud - o principal partido da direita israelita - não deverá conseguir mais do que 12 lugares no Parlamento, ou seja, 10% do total dos deputados eleitos: o pior (ou um dos piores) resultados da sua história. A abstenção pode atingir os 40 %, o que, a verificar-se, constitui também um resultado histórico. Apesar das idiosincrassias internas, a invasão do Iraque, as ameaças do Irão e a vitória do Hammas não radicalizaram o eleitorado israelita. Antes pelo contrário.
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