Desfolho a rosa furtiva, com
os veios corroídos pela seiva
de um relâmpago frio.
Amo a lentidão imprevista
do instante que os teus seios
elaboram.
E ouso o rio de púrpura
exangue que irrompe no leito
do teu sexo.
Nuno Júdice.
(Ontem, Nuno Júdice parece ter posto termo, infelizmente, à sua experiência bloguística. O "A a Z" chegou ao FIM.)
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