segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Da tesura do País em altura de rentreé política

A porra toda é ter nascido num País de treta

Num País sem cheta

Num País marreta

Num País sem espinha

Num País de rapa-tachos

Num País de agarra que é tacho

(É pá larga esse que é meu!).

A porra toda é ter nascido num País mole

Num País brando

Num País cansado

Num Pais atrofiado e apertado

Entre lobbys e influências

Em que sempre os mesmos mamam nas tetas.

Tivera eu nascido num País como o Iraque

Que está a saque

E estava rica.

Tivera eu nascido no País do Fidel

Que os States vão transformar num bordel

E tornar-me-ia madame.

Tivera eu nascido italiana

MafiosaCosa nostra

Cosa minha

E seria já Madrinha.

Mas nasci neste País de treta

Sem conhecer nenhum influente marreta

Dos lobbys deste país

Por isso não arranjo qualquer tacho

E não mamo em qualquer teta

E estou tão lisa e sem cheta

Como a porra do País!

(encandescente, Erotismo na cidade. Foto: Dorota Pawiłowska).

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