sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Avivar a memória.
O PCP, que após a queda do muro de Berlim, e com Carlos Carvalhas, tinha afivelado a máscara de partido democrático e bem comportado - uma espécie de dieta para fazer esquecer a sua profunda ligação ao totalitarismo soviético -, retirou a máscara e voltou impávido aos tempos dos procesos de Moscovo, os tais do tiro na nuca. O desastre americano no Iraque, a arrogância iraniana que decorre em parte o desastre no Iraque, o amorfismo europeu e alguma esperança no continente sul-americano, levam o PCP a acreditar que novos muros de Berlim podem ser erguidos. A agressividade na linguagem e a clareza com que, agora, reassumem os seus velhos padrões anti-democráticos, demonstram que o PCP com Jerónimo de Sousa, o dançarino, deixou de hibernar.

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