Celestino antes da alba.
Li este fim-de-semana, finalmente em português, Celestino antes da madrugada, de Reinaldo Arenas – uma das mais importantes testemunhas da vida social, cultural e política de Cuba das últimas décadas. (edição da Âmbar). Tinha lido Celestino antes da alba, Edições Union, Havana, 1967 – única edição cubana, esgotada em menos de um mês – e com uma dedicatória de Arenas, que diz: “Cara Maria: saludándola como una de las mulheres mais inteligentes com que he tenido la suerte de tropezar-me y que contribui com su personalidad para el enriquecimiento de este mundo maravilloso como es la Biblioteca Nacional. Mi sólido abrazo de su amigo de siempre, Reinaldo Arenas, 1967." Encontrei esta preciosidade nos “subterrâneos” de Havana, em 1992, já depois de ter lido Antes que anochezca, editado nesse ano pela Tusquets. Li toda a obra literária de Arenas, mas é uma boa notícia saber que a Âmbar vai publicar toda a obra de Reinado Arenas. Segue-se El Palácio de las Blanquíssimas Mofetas.
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