terça-feira, 5 de setembro de 2006

Leituras

Editado o ano passado, mas de leitura sempre actual. Recomendado no pós-festa do "Avante", sobretudo aos militantes comunistas. Tradução de Ludgero Pinto Basto, um resistente anti-fascista que aos 96 anos ainda era militante do PC. Apesar de se tratar de "arqueologia", os processos de Moscovo sempre me deixaram um amargo de boca: homens de elevada estatura intelectual, como Bukharine, entre muitos milhares, foram eliminados com um tiro na nuca sem proferir uma palavra contra o "Partido". Fidel Castro reeditou uma farsa semelhante em 1989 ao fuzilar o general Arnal Ochoa. É preciso reavivar a memória porque a cultura do estalinismo ainda não morreu na cultura política ocidental. Os "aparelhos" partidários, cujo substracto ideológico-organizativo assenta na versão bolchevique de "centralismo democrático", são um triste exemplo dos resquísicios dessa cultura. Já não fuzilam, mas fazem o que podem ...

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