Resposta (1)
Na Colômbia vigora um regime democrático. O seu enraízamento é posto em causa diariamente pela actuação das FARC, de que o caso Ingride é apenas um pequeno exemplo.
«Giovani Anacona estava disputando sozinho o governo municipal de San Sebastián, um povoado indígena com 13 mil habitantes no sul do Estado de Cauca.
Há poucos dias, surpreendeu os eleitores ao apresentar formalmente sua renúncia. "Eu sabia que já estava eleito", disse Anacona. "Mas, minha vida e a da minha família são muito mais importantes do que a Prefeitura."Anacona foi abordado por cinco guerrilheiros, armados com fuzis e usando uniformes, quando fazia campanha em uma das ruas de San Sebastián."Eles disseram que eu 'precisava' renunciar. Foi o que fiz imediatamente, junto com todos os candidatos a vereador", lembra Anacona."Depois disso, fui obrigado a mostrar para eles o documento oficial da minha renúncia. Apesar do prefeito ser a autoridade máxima no município, são os grupos armados que impõem as condições."Ao intimidar candidatos, as Farc dão continuidade à estratégia de acabar de uma vez com a política local.» (Valquíria Reys, BBC Brasil, 05/09/2003).
O presidente eleito e o governo são legítimos, as FARC não.
(Esta resposta, como as que se seguirão, têm destinatários que se me dirigiram por email)
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