O Luís questionou-me sobre o contador dos custos da guerra do Iraque escarrapachado aqui no lado direito. O que posso acrescentar sobre o assunto é que qualquer saldo contabilístico tem que estar equilibrado - dizem os especialistas. Ou seja, o que sai por um lado tem que entrar por outro. Significa que se o contador aqui ao lado regista aquele montante de gastos com a guerra do Iraque (estão a sair dólares), alguém tem que os receber (estão a entrar dólares). As guerras são assim: quem se safa são os accionistas das indústrias de armamento e outras actividades económicas conexas, apesar de nos quererem convencer (onde se incluem muitos Mestres Pensadores da nossa praça, mesmo sem possuírem acções) que era muito importante derrubar o ditador iraquiano (esgotados todos os outros argumentos). Sem querer cair na ordinarice, direi que a vida está cheia de coisas importantes para fazer. Por exemplo, também era muito importante desflorar a minha prima Josefina, que neste momento está nos sessenta e três anos e nunca conheceu nenhum homem em sentido bíblico, e ninguém está disponível para tal tarefa. O que prova que a economia e a política estão sempre ligados, mas isso, penso, só será novidade para os poetas. (Sublinho poetas, o que exclui liminarmente qualquer outro tipo de artistas).
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
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