Em 2000, a Bedeteca de Lisboa editou um livro de Ilustrações de André Carrilho. Era então primeiro-ministro António Guterres e o PSD, já liderado por Durão Barroso, estava longe de chegar ao governo. Santana Lopes estava a banhos na Figueira da Foz e Marques Mendes estava condenado a apoiar todo e qualquer dirigente máximo do seu partido. No prefácio, João Paulo Cotrim, escreveu: “a ilustração pertence ao território do efémero. São momentos breves de iluminação de um texto, de uma história, de uma notícia.”. Mal adivinhava o João Paulo que o traço de André Carrilho estava a antecipar, com alguns anos de antecedência, a sucessão cronológica dos presidentes do PSD, senão mesmo de primeiros-ministros. João Paulo: foste traído pelas palavras. Território do efémero ou previsão do futuro?
domingo, 26 de novembro de 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário