quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Ainda o Envelope 9.
A Escola de Lavores oferece-nos 7 deliciosos minutos em que, na comissão parlamentar de inquérito ao envelope 9, um funcionário da PT se faz passar por desmomoriado. O que está submerdo no caso envelope 9 é exactamente o pedido informal, não escrito, dos ficheiros em causa, numa reunião ou num encontro, feito pelo MP ou pelo Juíz de Instrução a funcionários da PT. A 14 de Janeiro o Público escrevia:"existe um documento no processo, assinado por Maria de Lurdes Cunha, funcionária da PT, que dá conta do envio das disquetes, explicando que tal seria para satisfazer "o prometido na reunião no DIAP", no dia 29 de Abril de 2003. O que foi combinado na mesma reunião é que é um mistério. Não existe nenhum registo desse encontro nos milhares de folhas que constam nos autos" E no dia 19 de Janeiro, o mesmo jornal informava que:"A PT começou a elaborar a facturação detalhada dos telefones, a que foram anexadas as listagens referentes às mais altas figuras do Estado, um dia antes de receber o ofício emanado do inquérito ao caso Casa Pia." O facto dos funcionários da PT terem "perdido a memória" diz quase tudo se esta ponta do iceberg.

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