segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

CAMARATE.

Vinte e seis anos depois da morte de Francisco Sá Carneiro, Primeiro-ministro em exercício e do ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, as polícias de investigação, o Ministério Público, os Tribunais e o Parlamento não foram capazes de produzir uma acusação e um julgamento dos presumíveis responsáveis pelo atentado, caso se tenha tratado de um atentado. Alguém acredita que, hoje, seja através de um “procurador especial”, seja através de qualquer outro expediente legislativo se venha a esclarecer o que se passou ao começo da noite daquele 4 de Dezembro? Porquê, então, agora, esta azáfama “justicialista”? Só tem uma explicação: é uma arma de arremesso político para “inglês ver”, isto é, o “Zé povinho”, porque Sá Carneiro teve o mérito de se libertar da lei da morte.

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