A nostalgia da liberdade.
«Daqui a uns anos, inclusive, o mundo estará cheio de nostálgicos da liberdade. Gente que terá saudade do tempo em que podia festejar o Natal sem ser acusada de estar a insultar os muçulmanos e os ateus; gente que podia publicar cartoons e rir dos outros - que é uma actividade meritória. Haverá nostálgicos do tempo em que podiam fumar um cigarro ou um charuto, comer costeletas de novilho com osso, andar de minissaia sem ser apedrejada, ler um livro sem levantar suspeitas - enfim, sem ser controlado de alguma maneira por Entidades Reguladoras ou por chips electrónicos que armazenam cada passo que damos, cada fronteira que atravessamos, cada doença de que nos queixámos. » Francisco José Viegas, JN, 25.12.06.
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