(in)coerências.
O PCP por cá opõe-se à Casa-Museu Salazar, enquanto defende acerrimamente, preto no branco, nas páginas do Avante, os membros das polícias políticas dos “países de leste”, nomeadamente a Stasi e o KGB. Escrevem indignados: «Até Dezembro passado, muitos cidadãos alemães, acusados de terem colaborado com os órgãos de segurança (Stasi), tinham o acesso vedado aos quadros da função pública. Esta interdição mantém-se para os cargos de ministro, deputado, juiz e de dirigente desportivo.Na Estónia, os candidatos a altos cargos do Estado eram obrigados, até ao ano 2000, a declarar sob juramento não terem colaborado com o KGB (órgãos de segurança da URSS) ou a reconhecer publicamente a sua «culpa».
É preciso ter desplante!
(via João Tunes)
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