A memória é curta.
A memória é curta. Sempre foi. Mas, sobretudo nos nossos dias. A informação jorra torrencialmente e submerge todos os acontecimentos do dia anterior. Ainda não há 4 anos, o primeiro-ministro em exercício, Durão Barroso, acenava às empresas portuguesas com a participação na reconstrução do Iraque pós-invasão. Também por isso fez o “sacrifício” de servir de anfitrião aos senhores da guerra nos Açores. Hoje, o Ministro dos Negócios Estrangeiros deu a conhecer a decisão de encerrar a embaixada de Portugal no Iraque devido aos elevados custos financeiros. Ironias! (Em tempo: parece que há outros motivos para sublinhar que a memória é curta. Confirmar aqui e aqui.)
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