Sobe sobe balão sobe.
O Governo previu que o crescimento da economia portuguesa, em 2006, seria de 1,4%. Afinal foi de 1,3% (Ainda assim acima das expectativas dos analistas e das principais instituições internacionais). Ou seja, uma décima abaixo do previsto e 1% abaixo da estimativa para o crescimento da média europeia. Os arautos da desgraça vieram, de imediato, dizer: que vergonha! Mas quem tem a lata, em nome do PSD, de se armar em ofendido pelo “mau resultado” tinha responsabilidades governativas em 2003 quando, sob a direcção do “fugitivo”, e no segundo ano de governação do PSD, o crescimento foi negativo (1,2%) e situou-se 2,4% abaixo do crescimento da média europeia. Como resultado parcelar, nesse ano de 2003, as exportações tiveram um crescimento negativo de 2,2 %, enquanto em 2006 cresceu 8,8%, ou seja, mais 11%. Não vale a pena embandeirar em arco com os resultados económicos de 2006, mas os responsáveis pelos resultados desastrosos de 2003 e 2004 não têm moral para se armarem em virgens. Há quem arda em desejo para que a economia portuguesa não cresça para, assim, poder justificar o catastrófico discurso político de oposição; há quem arde em desejo para relançar o discurso “da tanga”. Mas, apesar disso, a terra move-se.
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