Socráticos, sofistas e vice-versa.
Está na moda a direita democrática defender Salazar e o salazarismo por dá cá aquela palha. Não tenho nada contra porque tenho a convicção que, em termos ideológicos (e políticos) essa é a melhor maneira de não saírem da cepa torta. (Aliás, com as devidas diferenças, tem o mesmo efeito prático que exaltar as personalidades de Hitler, na Alemanha, de Estaline, na Rússia ou Ceausesco, na Roménia, por exemplo). E os resultados estão à vista, agora, e a médio-longo prazo. Mas passemos à frente porque esta conversa dá pano para mangas. Vem esta pequena lenga-lenga a propósito do despropósito de Jorge Ferreira ter aproveitado uma opinião de Eduardo Pitta sobre um artigo do Público para repetir a falácia de que Salazar é que era bom, e até «era mesmo Doutor em Direito com diploma direitinho e cadeiras regularmente concluídas com avaliação e aproveitamento». Há aqui uma demagogia à flor da pele. Pela minha parte não consigo perceber quais os critérios que levam à condenação do castrismo e ao elogio do salazarismo. Eu não os consigo distinguir.
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