Ignorância.
Tive o privilégio (ou a desdita) de não ver televisão, nem ler os jornais cá do sítio durante 3 dias. Não vi o Milão derrotar o Manchester, nem a «obra de arte» que Carmona Rodrigues foi obrigado a produzir empurrado pelas circunstâncias que Marques Mendes lhe ofereceu; não assisti ao Expresso da Meia Noite, nem ao Benfica-Naval; não vi Mário Lino defender o aeroporto de Lisboa na OTA, evocando a sua qualidade de engenheiro inscrito na Ordem, como não vi os 300 trabalhadores da Câmara de Lisboa que, com entusiasmo, defenderam a permanência de Carmona à frente dos «destinos» da cidade; não li o Vasco Pulido Valente, nem me apercebi que uma menina inglesa foi raptada no Algarve. Ontem, sábado, às dez da noite, no aeroporto, comprei o Expresso e o Sol, mas ainda não saíram do saco de plástico. Sinto-me, pois, um reles ignorante. Mas, amanhã, assim que o sol nascer, vou agarrar as «novas oportunidades»: vou ver televisão e ler jornais todo o dia. Vou ser feliz outra vez!
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