segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Ainda o milho marado.

Nuno Ramos de Almeida procura recentrar a discussão sobre a acção de destruição de uma plantação de milho transgénico, na sexta-feira, em Silves, nos malefícios do dito. Não é difícil estar de acordo quanto aos eventuais efeitos do milho marado, como de todos os transgénicos, apesar de se dever ponderar os aspectos negativos e positivos. Mas, no caso concreto que despoletou estas conversas, a questão central está no modo de alertar as pessoas para as situações. Ora, se um agricultor – um pequeno agricultor, ao que parece – que cumpriu as leis em vigor deve ser tratado como um «negociante dos transgénicos» e, cirurgicamente, arrumado na prateleira da «ganância de uns poucos», então, depreende-se, que está «justificada» a acção de destruição da plantação. Não há meio-termo. Áté Miguel Portas já percebeu que o tiro lhe saiu pela culatra.

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