Quando não há bom senso, não há planos tecnológicos que nos salvem.
Uma ambulância, a caminho de um hospital, é mandada parar pela Brigada de Trânsito, durante 20 minutos, numa auto-estrada, por «circular com as luzes de emergência ligadas», como se tal facto não fosse normal. Teste de alcoolémia para aqui, documentos para ali, mais isto e aquilo a que estamos habituados. O doente que a ambulância transportava, enviado para o Hospital de Ponte de Lima, por um Centro de Saúde, devido a «uma forte dor no peito» morreu minutos depois de entrar no Hospital. Esta situação, como milhares de outras que moldam a «qualidade» do nosso quotidiano, tem a ver com o nosso nível cultural, é indiossincrático, e daqui nunca mais saímos.