||| Coisas que me dão prazer.
Ver alguém que defende com unhas e dentes o defunto regime soviético, o qual, após 70 anos de «construção do socialismo», se esboroou num ápice sem direito a velório, considerar que é desonestidade intelectual (da minha parte, claro!), evocar as «amplas liberdades soviéticas» a propósito de uma conversa sobre liberdade e democracia. Para tanto, usam um truque delido, ao dizer, com o ar cândido das virgens: assim não vale, estávamos a falar «em Portugal no contexto actual».
PS. Ainda por cima renegam, por razões de oportunismo táctico, o legado teórico de Lenine sobre a ditadura do proletariado. Haja pachorra para tanto desplante.