quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

||| O «caso Maddie» e as declarações do Director da PJ.

Eu, tal como todos os portugueses (incluindo, também, penso,os investigadores da PJ), desconheço o que, na realidade, se passou no «caso Maddie». Como, em regra, gostamos de «tomar partido», face ao desenrolar das notícias, uns inclinaram-se para o «envolvimento» dos pais no desaparecimento da criança; outros rejeitaram liminarmente tal hipótese. No entanto, foi notória a inclinação das investigações, pelo menos a partir de certo momento, para o envolvimento dos pais de Maddie. Agora, veio o director da PJ disser que tinha havido precipitação, da polícia que dirige, ao constituir os pais como arguidos. Todos entenderam estas declarações como um atestado de inocência do casal McCann. Mas, se me permitem, as ditas declarações podem ter outra leitura: a polícia judiciária poderia ter conseguido provas da culpabilidade do casal McCann se não os tivesse constituído arguidos. O Director da PJ, depois de ter proferido tal declaração, deve esclarecer o sentido das suas palavras.