quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

||| Palha de Abrantes

Há contendas que valem a pena; outras não valem um chavo. Nas que valem a pena, um insulto, mesmo soez, desfaz-se na nobreza da argumentação. Nas outras, nas que não valem um chavo, o insulto é ampliado ao ponto de amesquinhar o remetente. Vem isto a propósito do que se tem escrito, na bloga, sobre o «caso Abrantes» – o qual, quem quer seja, personagem individual ou colectivo, deve estar deliciado com o que se está a passar. Mas, para além dos insultos, parece-me que o dito «Abrantes», (que, dizem alguns, não é «Abrantes», mas «um conjunto de assessores do governo» - o que, à primeira vista não é motivo de perseguição) deve ter metido o dedo numa qualquer ferida que desconheço. Não pode haver outra explicação para tanto «empenhamento» e tanta «azedura».