sábado, 23 de fevereiro de 2008

||| Ler os outros.

Eduardo Pitta, sobre um suposto «surto neo-socialista» na bloga, pergunta: «Ou queremos uma democracia representativa (e os blogues são hoje um dos seus reflexos mais sensíveis), ou queremos outra coisa. Talvez fosse bom explicar o quê.».
Alexandre Guerra, sobre o Kosovo, cita Miguel Ángel Bastenier: «É provavelmente justo que os albano-kosovares tenham ganho a independência. Mas, isso não significa que seja uma grande ideia.» para acrescentar: «A questão é que as relações internacionais não devem ser conduzidas por impulsos altruístas ou acções de pendor justicialista, mas, antes, por "grandes ideias", que permitam alcançar um equilíbrio sistémico.»
Pedro Correia, também sobre o Kosovo, escreve: «Portugal recusa para já qualquer reconhecimento por uma questão de princípio. O que só nos honra.
Eduardo Graça, sempre empenhado nas «causas justas», faz uma convocatória: «No dia 29 de Fevereiro de 2008 das 19:55 às 20:00 horas propõe-se apagar todas as luzes e se possível todos os aparelhos eléctricos, para o nosso planeta poder 'respirar'. Se a resposta for massiva, a poupança energética pode ser brutal. Só 5 minutos, para ver o que acontece. Sim, estaremos 5 minutos às escuras, podemos acender uma vela e simplesmente ficar a olhar para ela, estaremos a respirar nós e o planeta. Lembrem-se que a união faz a força e a Internet pode ter muito poder e podemos mesmo fazer algo em grande
João Tunes, a propósito do recente congresso da CGTP, escreve acertadamente: «Porque, na colagem da CGTP ao PCP, os trabalhadores são pretexto e o Partido é a meta para que trabalha a "alavanca", mandando quem manda e obedecendo quem foi ensinado a obedecer
Ana de Amesterdão, sobre a senilidade de certa «esquerda», escreve: «Esta esquerda, bacoca e senil, sente hoje uma mágoa, um aperto no peito, um não-sei-quê de sincera ternura, perante a anunciada retirada de Fidel Castro da chefia do Estado e das Forças Armadas de Cuba. E continua a gritar “Socialismo ou morte! Hasta siempre comandante!" É estranho. E profundamente triste