quinta-feira, 1 de maio de 2008

||| Agressões e violação de espaço público.

Volto à esquadra da polícia de Moscavide. O Francisco tem razão: parece que o «então queixoso» deve ter concluído: se foi espancado dentro de uma esquadra da polícia, por apresentar uma queixa contra os agressores, o que lhe acontecerá fora da esquadra, caso persista na queixa e na identificação dos agressores. Não há queixa, não há crime. Esqueçam o assunto.É precisamente este desleixo que provoca o sentimento de impunidade. Que provoca insegurança. Mas, afinal, não foi invadida uma esquadra da polícia, símbolo da autoridade, da ordem e da segurança pública, competências atribuídas ao Estado? E o Estado (o Ministério Público) lava as mãos porque um particular, com razão para estar assustado, não apresenta queixa?