«É por isso que eu acho que o "direito à greve" não tem lugar num Estado de Direito. Ou há violação de contratos ou não há: se há, existem os tribunais; se não há, alguém está violar os direitos legais e reais dos outros. E hoje, claramente, os violadores são os grevistas.» O que mais gostei foi "os violadores são os grevistas", sem menosprezar "o direito à greve não tem lugar num Estado de Direito". Fez-me lembrar os argumentos dos Sovietes no começo dos anos 20, quando consolidaram o poder: "Agora o poder está nas mãos da classe operária e a classe operária não faz greves contra si própria, por isso qualquer greve só pode estar ao serviço dos reaccionários internos e do imperialismo internacional". Não explicam o que se passou num dia de Maio de 1886, em Chicago. Depois o pessoal não sabe.
domingo, 24 de setembro de 2006
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