terça-feira, 31 de outubro de 2006

Memórias. «Naquele Verão de 1958, e por hábito já arreigado, Oliveira Salazar encontra-se no Forte de Santo António do Estoril. (…) Portugal reconhece o novo governo do Iraque, saído de uma revolução sangrenta. (Tem importância este ponto. Lisboa desejava marcar vontade de boas relações com o Iraque, sem embargo da posição de ataque que este tomava contra Portugal na ONU. Razão fundamental: tinha origem nos petróleos do Iraque uma das principais fontes de rendimento da Fundação Caloustre Gulbenkian.) Franco Nogueira, "Salazar, 1958-1964". Sublinhado meu.)

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