Lisboa.
Lisboa à beira-mar, cheia de vistas,
Ó Lisboa das meigas Procissões!
Ó Lisboa de Irmãs e de fadistas!
Ó Lisboa dos líricos pregões...
Lisboa com o Tejo das Conquistas,
Mais os ossos prováveis de Camões!
Ó Lisboa de Mármore, Lisboa!
Quem nunca te viu, não viu coisa boa...
És tu a mesma de que fala a História? Eu quero ver-te. Aonde é que estás, aonde? Não sei quem és, perdi-te de memória. Dize-me, aonde é que o teu perfil se esconde? (...) (António Nobre, À Lisboa das naus, cheia de glória, edição CML, 1967.) (Foto daqui. Textos de referência aqui e aqui.).
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