quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Bocage.

Levanta Alzira os olhos pudibunda
Levanta Alzira os olhos pudibunda Para ver onde a mão lhe conduzia; Vendo que nela a porra lhe metia Fez-se mais do que o nácar rubicunda: Toco o pentelho seu, toco a rotunda Lisa bimba, onde Amor seu trono erguia; Entretanto em desejos ardia, Brando licor o pássaro lhe inunda: C'o dedo a greta sua lhe coçava; Ela, maquinalmente a mão movendo, Docemente o caralho embalava: "mais depressa" – lhe digo então morrendo, Enquanto ela sinais do mesmo dava; Mística pívia assim fomos comendo.

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