terça-feira, 8 de maio de 2007

Dúvidas.

Encolhi-me durante a campanha para as presidenciais em França: quase não me prenunciei. Se fosse francês – o que, evidentemente, não sou – votaria em Ségolène, apesar das dúvidas que, desde o primeiro momento, me invadiram sobre os rumos (e as consequências) que a França seguiria com ela na presidência. Mas sei – todos sabemos – que, muitas vezes, o cargo amadurece as personagens que os ocupam ao ponto de apagarem completamente as «fragilidades» ou a «plasticidade» com que se apresentaram às eleições. Neste momento estou hesitante: a França encontrou em Sarkozy o presidente certo para encetar a mudança – a ruptura – de que precisa ou, pelo contrário, neste acto eleitoral o povo francês decidiu invadir o Iraque. A ver vamos.

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