O esplendor da América Latina.
O assunto merece, certamente, mais desenvolvimento para não parecer «demagogia», mas voltarei ao tema com mais demora. Por agora, apenas registo o seguinte: conheço o suficiente do processo que, na Venezuela, transportou Hugo Chàvez ao poder que hoje detém, para indentificar, de imediato, nos «movimentos de cidadãos» e no paleio do tipo «Roseta comprometeu-se a não aprovar “nenhum grande projecto” municipal “sem dar voz aos lisboetas”, e afirmou que “o programa, o orçamento” e “os grandes projectos não podem ser decididos longe dos cidadãos”» o mesmo palavreado de Chàvez contra os partidos políticos depois de, em 1994, ter saido da prisão. Agora, na Venezuela, são «os movimentos de cidadãos» que decidem! O camarada Chàvez é apenas um instrumento dos «cidadãos». Por isso, fico deliciado quando oiço as palmas do maralhal da direita a Roseta. Lá, em Caracas, eles arrependeram-se. Por cá estão protegidos pelo guarda-chuva democrático da União Europeia.
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