quinta-feira, 5 de julho de 2007

Arguidos.

Começa a perceber-se, com nitidez, o erro político colossal de Marques Mendes com a história dos «autarcas arguidos»? No «caso EPUL», para já, o Juiz de Instrução Criminal não produziu despacho de pronúncia a nenhum dos arguidos. O que significa que considerou não existir qualquer ilícito criminal a submeter a julgamento judicial. O que significa, ainda, que aqueles arguidos, entre os quais Fontão de Carvalho, ex-vice-presidente da Câmara de Lisboa, neste caso, deixará de ser arguido, caso o Ministério Público não recorra ou o seu recurso não mereça provimento. É simples. Quando é que jornalistas e blogueiros deixam de misturar no mesmo saco situações tão distintas como «arguido», «acusado» e «condenado»? Agora, era bom ver notícias e comentários sobre esta decisão na mesma proporção dos que foram estampados aquando da constituição de arguidos.