Citação.
Excertos de O manifesto de Alegre, 28.07.2007, Vasco Pulido Valente. Sublinhados meus.
«pensando na sua candidatura à Presidência e agora na candidatura de Roseta à Câmara de Lisboa, previne (ou prevê) que chegará o dia em que "os cidadãos punam e corrijam" o "afunilamento" dos partidos. Parece que a lição do MIC (o seu ridículo Movimento de Intervenção e Cidadania) não lhe serviu de nada. Não basta ganhar votos que no dia seguinte já são uma memória. Se os votos representam uma vontade e uma ideia (no caso de Alegre e de Roseta, um ponto duvidoso), é preciso uma organização, que os junte, que os solidifique e que pouco a pouco os transforme em acção, ou seja, um partido. E com o tempo um partido acabará como o PS (ou CDS ou o Bloco). A aspiração de Alegre a uma liberdade mítica e a uma espécie de governo do povo pelo povo é à superfície um bom sentimento. Mas de facto é uma recusa da modernidade e levou sempre à impotência ou à tirania. »
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