Os que não mudaram.
O Francisco José Viegas lançou-me o desafio de enumerar 10 livros que não mudaram a minha vida. Trata-se, para mim, de uma tarefa difícil. Quando estou a ler um livro, independentemente das «consequências» da leitura, não estou a fazer outra coisa. Este facto, só por si, pode ter mudado muitas vezes a minha vida. Por isso, a minha primeira tentação foi enumerar 10 livros que nunca li. Parecia-me, racionalmente, a melhor solução. A mais verdadeira. No entanto, a leitura é um pressuposto do repto. Assim optei por:
Livros que poderiam ter mudado a minha vida, mas não mudaram:
A Bíblia, Vários autores.
O que é a Maçonaria, Jorge Ramos (Minerva de Bolso, 1975).
O Erro de Descartes, António Damásio (Pan Macmillan, 1995).
Receitas Eróticas, Leslie C. Carlton, (Editorial Perseu, 2002).
Curso Completo de Tarô, Nei Naiff (Nova Era, 2002).
Como havemos de viver? Peter Singer (Dinalivro, 2005).
Outros exemplos de livros que, em princípio, não mudaram a minha vida.
Desta água beberei, Urbano Tavares Rodrigues (Livraria Bertrand, 1979).
Ensaio sobre a lucidez, José Saramago, (Caminho, 2004).
Foi Assim, Zita Seabra (Alêtheia Editores, 2007).
António de Oliveira Salazar, Jaime Nogueira Pinto (A Esfera dos Livros, 2007).
Deixo o repto nas mãos do Eduardo Graça, do Torquato da Luz, do Tiago Barbosa Ribeiro, da Ana e do Raimundo Narciso.