||| Histórias e memórias.
Vítor Dias queixa-se com frequência de omissões ou de falta de memória dos «comentadores burgueses». Neste caso concreto, sobre a intervenção militar cubana no Congo e em Angola, ao referir à famosa batalha do Cuito Cuanavale, em Angola, Vítor Dias devia ter dito, pelo menos em nota de rodapé, em nome da memória, que o grande estratega da dita batalha, o General Arnaldo Ochoa Sanchez, foi fuzilado, nos arredores de Havana, a mando dos irmãos Castros, na madrugada de 13 de Julho de 1989. É caso para citar José Luís Borges: «A verdade histórica não é o que sucedeu, é o que pensamos que sucedeu».