domingo, 6 de janeiro de 2008

||| Luiz Pacheco (1925-2008)

PARA DAR O EXEMPLO.
Por Carlos Quevedo/Rui Zink.
FOMOS ENTREVISTAR O MAIOR ESCRITOR VIVO. O MAIS ESCRITOR, O MAIS PORTUGUÊS, O MAIS VIVO: LUIZ PACHECO.
Luiz Pacheco, escritor, sofre de asma brônquica. Calvície precoce. Fractura do úmero devido a tentativa de suicídio na Av. De Berna. Queda de dentes natural quase total. Efizema pulmonar bilateral diagnosticado em 1958, obrigado a uso permanente de botija de oxigénio, à noite e ao levantar. Hérnias inquinais não operadas com uso de funda dupla. Hipersensibilidade ao álcool, o que o conduziu a uma fraudulenta fama de alcoólico incorrigível.Tratamento de desintoxicação no Centro António Flores, ambulatório e dois internamentos. Miopia e astigmatismo, quase cegueira. Bissexual assumido. Leve surdez do ouvido esquerdo. Andropausa total. Três mulheres reconhecidas. Três estadias no Limoeiro: 1957, 1959, 1968. Duas estadias na cadeia das Caldas da Rainha: 1967, 1968. Prisões ocasionais e breves em esquadras da polícia. Autor, entre outros títulos, de: Literatura Comestível. O libertino passeia por Braga, a idolátrica, o seu esplendor. Exercícios de Estilo. Comunidade..
(Entrevista à revista Kapa, publicada em Julho de 92. )
O LIBERTINO PASSEIA POR BRAGA, A IDOLÁTRICA, O SEU ESPLENDOR.