quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

||| A democracia, essa eterna amante. [2]

Há quem acredite nas aparições de Fátima. Eu não acredito, como não acredito nas «democracias» em Cuba ou na Coreia do Norte. Há quem acredite na bondade dos generais que, por cá, se assumem como «reservas morais» da nação Eu não acredito, como não acredito nos «sinais de explosão» colhidos num supermercado por quem, com unhas e dentes, defendeu a maioria absoluta que nos governou durante 10 anos. Também não acredito no desbragado alarido que por aí circula sobre o «poderoso ataque às liberdades», usando as palavras dos «jornalistas» do Avante, como não acredito nos cantos de sereias de quem não está vocacionado para fazer, mas apenas para dizer como se faz. Sou, no fundo, um incrédulo. Mas acredito na democracia, apesar das suas imperfeições.